terça-feira, 27 de outubro de 2009

Presos PMs envolvidos na morte de diretor do Afroreggae

Rio - O capitão da PM carioca Denis Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Salles, que já cumpriam prisão administrativa, agora estão presos preventivamente por não socorrerem o coordenador do Afroreggae, Evandro João da Silva - que agonizava na calçada após ser mortalmente ferido por assaltantes - e ainda levarem uma jaqueta e um par de tênis da vítima. Os dois oficiais também são acusados de terem liberado os suspeitos pelo crime, que continuam soltos.

A prisão preventiva foi decretada pela juíza Yeda Cristina Filizzola. Evandro João da Silva foi morto na madrugada de domingo, no centro do Rio. Os policiais foram filmados na cena do crime, abordando os ladrões que foram depois liberados, e desapareceram com pertences do coordenador do Afroreggae.

Bandidos fardados


Nesta sexta-feira,(23/10), o coordenador do Afroreggae, José Jr. (foto), chamou os policiais de “marginais, criminosos fardados”, ao conceder entrevista no Quartel Central da PM carioca, ao lado do comandante, coronel Mário Sérgio Duarte.

O comandante da PM disse que se sentiu ofendido com os termos usados pelo coordenador do Afroreggae.”Não gostei. Não havia necessidade de o José Júnior ter dito bandidos fardados. Tenho isso como uma ofensa, não porque os PMS cometeram o que cometeram, mas porque declarações desse tipo acabam ofendendo toda a corporação”, reagiu.

Duarte não explicou como deveriam ser chamados os oficiais que, além da omissão do socorro, liberaram os acusados - como mostram as câmeras - e ainda levaram a jaqueta e o par de tênis da vítima. O governador Sérgio Cabral chamou os envolvidos de “bandidos ao quadrado” e determinou a exoneração do Oficial Responsável pelas Relações Públicas, que minimizou a conduta criminosa dos acusados.

Policiais ouvidos pelo Jornal Folha de S. Paulo avaliaram que há indícios de que os PMs Bizarro e Salles tinham algum tipo de combinação com os assassinos do diretor do Afroreggae.

Fonte: Afropress



Torcida na expectativa

É a hora e a vez de Santarém. O São Raimundo tem tudo para se consagrar no próximo domingo (1º de novembro), na partida de volta contra o Macaé (RJ), pelo Campeonato Brasileiro da Série D. Isso porque a Pantera pode ser a primeira equipe do interior do Estado a ser campeã de uma competição nacional. Para isso, o clube já começa a se mexer. A intenção é fazer com que o estádio Barbalhão se transforme em um verdadeiro alçapão para “engolir” o time fluminense. Os ingressos para a partida já começam a ser vendidos na próxima quinta-feira (29).

Para levantar o caneco, basta que o São Raimundo vença por um resultado simples, de 1 a 0, ou até mesmo por 2 a 1. Sendo assim, a cidade já começa a viver o clima da decisão. O jogo do final de semana é o assunto mais comentado na Pérola do Tapajós, e no caso da consagração do Mundicão, com certeza a cidade fará um Sairé fora de época.

Os jogadores tinham chegada prevista na madrugada de hoje à cidade santarena. Um grupo de torcedores ficou de recepcionar os já chamados “heróis mocorongos”. O alvinegro é a única equipe paraense a estar em atividade desde o início da temporada, disputando o Parazão e a Série D. Por isso, é notório que o São Raimundo vai resgatando não só a moral do futebol estadual, mas também o orgulho de ser paraense.

“Estamos vivendo um novo momento do futebol do Estado. A expectativa para esse título do São Raimundo é grande entre todos que vivem em Santarém, e sabemos que esse será o sentimento de todos que estão no Pará. Os dois gols fora de casa nos credenciam a brigar pela taça da competição, e é por isso que nós estamos fazendo de tudo para não deixar essa oportunidade passar”, disse o diretor Alberto Tolentino, que apesar de não admitir, o clube deve pagar R$ 50 mil de premiação no caso da conquista do título.

E a diretoria do Mundico não perdeu tempo: ontem, fechou o valor dos ingressos para a decisão. As arquibancadas descobertas custarão R$ 15,00, as arquibancadas cobertas R$ 25,00 e as arquibancadas centrais estarão no preço de R$ 35,00. Será confeccionada a carga de 15 mil bilhetes – é esperado um público total de 16 mil pessoas no Barbalhão.

Diário do Pará